segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

23 de janeiro - Beata Josefa Maria de Benigánim (Agostiniana)

Sua vida foi um prodígio de graça e uma graça de prodígios. Simples, humilde e de qualidades intelectuais medíocres, seu dom de conselho e seus conhecimentos teológicos causavam admiração.

A beata Josefa nasceu em Benigánim (Valência, Espanha), no dia 9 de janeiro de 1625, de família modesta. Ficou órfã de pai quando era ainda muito jovem. Entre as árvores frutíferas, as plantas e as flores, Josefa passava o dia trabalhando, e era onde Jesus gostava de se manifestar a ela. Enquanto lavava a roupa, o Menino Jesus lhe aparecia; ela era uma hábil lavadeira, deixava as roupas tão brancas quanto sua alma angelical.

No horto há também uma árvore plantada por Josefa. Ela havia plantado, por desconhecer os segredos do plantio, um ramo de laranja, mas com as folhas no chão, ao invés do caule. Mesmo assim, os peregrinos ainda hoje podem ver os belos frutos da árvore plantada por ela.
Superadas algumas dificuldades, ingressou como irmã leiga no mosteiro das Agostinianas de Benigánim, a 25 de outubro de 1643.

Este convento pertence à observância descalça, fundada dentro da Ordem pelo Arcebispo São João de Ribeira, na diocese de Valência, em 1597.

Sua vida foi um portento de graça e uma graça de portentos. Simples, humilde, entregue infatigavelmente aos trabalhos e serviços da comunidade, era um espírito de eminente contemplação. De qualidades intelectuais medíocres, mais que isso, analfabeta, causavam admiração seu dom de conselho e seus conhecimentos teológicos.

Por causa disso, e também pelo extraordinário dom do discernimento, seu conselho era procurado pelas pessoas mais importantes e mais influentes da Espanha.

Seus êxtases surpreendiam a todos. Diante destes fatos, promoveram-na à categoria de irmã de coro a 18 de novembro de 1663.

Ela morreu a 21 de janeiro de 1696, na festa de sua patrona, Santa Inês. Seu nome de batismo foi Josefa Teresa. Na Ordem chamou-se Josefa Maria de Santa Inês. Ordinariamente era chamada Madre Inês.

Beata Josefa foi beatificada por Leão XIII, a 26 de fevereiro de 1888. Seu confessor, frei Filipe Benevento, pároco de Benigánim, escreveu uma biografia autorizada da Beata Josefa Maria. Seus restos se conservavam no convento das Agostinianas de Benigánim.

Segundo os relatos, o corpo da beata Josefa Maria de Santa Inês, "suportou o macerante passo do tempo e a corrupção até 1936 em uma urna de cristal e bronze dourado em Benigánim (Valência).

Porém estalou a Guerra Civil, e diante da onde de violência que destruiu igrejas e imagens sagradas - em Valência ficou reduzido a cinzas noventa por cento do patrimônio artístico da igreja -, o venerado corpo da beata foi ocultado para preservá-lo da profanação.

A pessoa que o ocultou certamente o fez com consciência, posto que ainda não foi encontrado.

Josefa Maria de Santa Inês foi elevada aos altares pelo Papa Leão XIII em 26 de fevereiro de 1896.

"Seus restos se crê que foram ocultados em 1936 porém ainda não se pôde localizar" explicou De Sales. Por este motivo, os fiéis de Benigánim fizeram uma reprodução do seu corpo que foi abençoado em 1944.

Oração:
Ó Deus, que adornastes a beata Maria Josefa Maria com a inocência da vida, a simplicidade de coração e os dons admiráveis de vossa graça, fazei que, com seus exemplos, possamos dar um autêntico testemunho de fé com a humildade de nosso serviço. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.



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