sábado, 14 de maio de 2016

Maria, Virgem das Virgens - Mãe do Messias




"Isaías respondeu: Ouvi, casa de Davi: Não vos basta fatigar a paciência dos homens? Pretendeis cansar também o meu Deus?
Por isso, o próprio Senhor vos dará um sinal: uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará Deus Conosco.  Ele será nutrido com manteiga e mel até que saiba rejeitar o mal e escolher o bem." (Is 7,13-15)

Este é um dos títulos mais conhecidos de nossa Mãe Maria. Aliás, é o mais antigo dogma da Igreja: A virgem Maria concebeu por obra do Espírito Santo. Encontramos essa afirmação clara no Evangelho de Mateus (1,22-23) que reconhece em Maria o cumprimento da profecia de Isaías (7,14): “’Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho que será chamado Emanuel’, que significa Deus Conosco”.
A mesma afirmação da virgindade fecunda de Maria aparece claramente no Evangelho de Lucas (1,26-38), no belo episódio da anunciação. O anjo Gabriel é o mensageiro que traz a notícia de Deus-Pai: “Eis que conceberás um Filho e o darás a luz e o chamarás Jesus. Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo”. “E o nome da virgem era Maria”.
Nestes dois textos sagrados os evangelistas tem um cuidado todo especial de afirmar claramente a concepção virginal de Maria. Este dogma é aceito por católicos e evangélicos. É um dogma fundamental do cristianismo. Mas por quê? Aqui precisamos estar muito atentos para não perder o “foco central da verdade”. Há muitos devotos piedosos de Maria que veem na virgindade apenas uma virtude humana, um mérito que teria tornado aquela menina de Nazaré agradável aos olhos de Deus Pai. 
Maria era bela, obediente, santa… mas o significado de sua virgindade ultrapassa infinitamente tudo o eu é humano. Jesus é Filho de Deus. É Deus. Os primeiros cristãos ao afirmar que o Messias teria nascido de uma virgem queria dizer que ele não era apenas verdadeiro homem. Era também verdadeiro Deus. Essa maravilhosa solidariedade entre o divino e o humano, no coração de Jesus nos dá a certeza de nossa salvação. Deus toca a nossa terra para nos abrir as portas do céu. A virgindade de Maria é o receptáculo desse mistério. Nele foi tecida a nossa salvação. Enquanto Maria, durante sua gravidez, bordava as roupas que o menino Jesus iria usar, Deus em seu útero tecia a salvação da humanidade. É sempre assim. As afirmações da Igreja, sobre Maria, não são meros elogios. Ela não precisa de nossos louvores, ainda que todas as gerações a chamem de “bendita”, conforme profetizou no Magnificat (cf. Lc 2,48). O que se diz de Maria aponta para verdades sobre Jesus, que é Deus Conosco, nosso salvador, único caminho verdadeiro para a vida.
Maria é sempre virgem, Jesus é Deus e nós somos todos irmãos. Maria une a terra e o céu. Está intimamente unida a Deus e ao povo. Sua virgindade a tornou para sempre Sacrário do Altíssimo, Arca da nossa Salvação!
Padre Joãozinho

Oração

Ó Virgem Imaculada, mãe de Deus e cheia da graça,
Aquele que geraste é o Emanuel, o fruto do teu seio.
Tu, ó Maria, excedes todo o louvor!
Eu Te saúdo, Maria, mãe de Deus e glória dos anjos,
Porque tu excedes em plenitude de graça
Todos os anúncios dos profetas!
O Senhor é contigo: tu destes à luz o Salvador do mundo.


Santa Virgem das virgens, rogai por nós!

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