sexta-feira, 25 de setembro de 2015

São Firmino

O pai e a mãe de São Firmino, que eram os mais ricos e consideráveis da cidade de Pamplona, Espanha, no fim do Século III, converteram-se à fé cristã pela pregação de Santo Honesto, padre de Toulouse e discípulo de São Saturnino, que marchara à península após ser milagrosamente liberado da sua prisão em Carcassonne.
Convencidos de que o bom desenvolvimento depende da educação recebida na infância, eles confiaram o filho a este santo eclesiástico, que o instruiu e fez com que ele o acompanhasse em suas missões apostólicas.
Sacerdote aos vinte e quatro anos, Firmino conheceu tanto sucesso através de suas pregações que Santo Honório, sucessor de São Saturnino em Toulouse, ordenou-o bispo para evangelizar os pagãos.
O bispo missionário percorreu a Gália, evangelizou as regiões de Agen, Clermont, Angers, Beauvais, sofrendo diversas vezes a perseguição, levando surras de vara, preso a correntes, atirado aos calabouços.
Amiens foi a última e mais gloriosa etapa do seu apostolado, onde Firmino fixou sua Sé. Desde os primeiros dias, o senador Faustiniano foi convertido juntamente com toda a sua família, bem como outras milhares de conversões. Os casos mais incríveis foram de Arcádio e Rômulo, implacáveis perseguidores de Firmino, os quais, diante da santidade e firmeza na fé do bispo, por suas palavras e intercessões prodigiosas, acabaram tocados pela graça de Deus e converteram-se a Jesus Cristo.
Firmino unia ao charme de sua eloquência o testemunho invencível de uma multidão de milagres.
Um dia era um homem com problemas de visão que ficava curado; no dia seguinte, dois leprosos; depois, eram cegos, coxos, surdos, mudos, paralíticos, pessoas possuídas pelo demônio.
Pouco tempo depois de sua chegada, os templos de Júpiter e de Mercúrio tornaram-se completamente desertos. Era uma época em que a perseguição contra os cristãos apresentava uma fúria implacável e violência impiedosa. Por isso Firmino despertou a ira de seus opositores pagãos, como o governador romano Valério, que, desejando que o povo voltasse a cultuar os deuses pagãos, mas temendo uma revolta, pois tinham verdadeira veneração pelo bispo, mandou prendê-lo e decapitá-lo sem julgamento oficial.

O bispo Firmino morreu no ano 303, aos 31 anos de idade. A ele foram concedidas as honras de "Apóstolo das Gálias", por seu trabalho como evangelizador. Seu zelo e sua dedicação pela evangelização na atual França fizeram-no merecedor do título que a Igreja lhe consagrou.
 
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