domingo, 6 de setembro de 2015

Beato Pascoal Torres Lloret

Nasceu em 23 de janeiro de 1885 na região de Carcagente - Espanha, dentro de uma família profundamente cristã, pobre e humilde. Em 1911 ele se casou com Leonor Pérez Canet e teve quatro filhos. Regular na paróquia, ajudavam os sacerdotes em obras apostólicas e foi, em parte um dos fundadores da criação da Ação Católica. Também pertencia ao movimento de Adoração ao Santíssimo Sacramento, Associação dos Pais de Família e à Sociedade de São Vicente de Paulo.
Assiduamente visitava o Leprosário em Fontilles onde tratava e ajudava os doentes.

Era um excelente mestre de obras, extremamente honesto, não se aproveitando das oportunidades para enganar os outros.  Nunca permitiu que fosse retirado 10% dos salários dos trabalhadores, como era costume, para dar ao mestre de obras, Mais do que isso, muitas vezes com seu salário ajudou muitos dos trabalhadores mais pobres com salários modestos. Sua esposa o apoiava em tudo, mesmo que eles mesmo passassem dificuldades para sustentar e educar seus quatro filhos.
Começava cada dia com a Missa e Comunhão, terminando com o Rosário recitado em família. Conciliava o trabalho, o compromisso com a Igreja, sem esquecer de ser um pai carinhoso e marido amoroso.

Em 1936, ele foi preso por ser católico e foi internado na Capela de Maria Imaculada onde incentivou e animou os outros detentos. Dias depois foi libertado. Foi-lhe dito para deixar sua aldeia, mas ele recusou. 
Quando igrejas e conventos são saqueados e incendiados , o sacerdote confia a Pascoal as hóstias consagradas para protegê-las da profanação. Em casa, ele instalou um santuário, e revezava com sua esposa, acordados em turnos numa adoração dolorosa. No impedimento do sacerdote, leva a comunhão aos doentes, e o acompanha na celebrações clandestinas nas casas dos fiéis.

Por três vezes ele foi chamado para ser interrogado pela Comissão, mas ele não desistiu de exercer o seu trabalho apostólico. Ele foi preso pela quinta vez e então  foi fuzilado quando tinha apenas  51 anos, no cemitério de Carcagente.
Mãos calejadas e o coração de um homem honesto, estas qualidades juntamente com o martírio por causa da fé, teve o seu peso no processo de beatificação, que culminou n dia 11 de março de 2001 quando ele foi solenemente beatificado pelo Papa João Paulo II.

Hoje a Igreja celebra também São Liberato de Loro

 

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