domingo, 27 de julho de 2014

São Pantaleão

Médico e Santo

O santo de hoje viveu no séc. III e IV da era cristã, durante um período de intensa perseguição aos cristãos que não podiam professar a própria fé, pois o que predominava naquela época era o culto aos deuses pagãos.

Pantaleão nasceu em 275 e era filho de Eustóquio, pagão e de Êubola, cristã. Seu pai buscou educá-lo no culto aos ídolos pagãos, mas sua mãe encaminhou-o na fé cristã.
Após o falecimento de sua mãe, Pantaleão foi aplicado pelo pai aos estudos de retórica, filosofia e medicina. Já aos 19 anos, este tinha poderes curativos visíveis, tornando-se assim o médico pessoal do Imperador Maximiano.

Todo esse tempo em que foi o médico pessoal do Imperador, Pantaleão, foi-se desleixando na sua vida espiritual, fazendo com que o passar do tempo lhe revelasse o sentimento de culpa, o qual nem o deixava dormir à noite, mas para resolver o seu problema, o santo, foi ao encontro do padre Hermolaus, e foi assim que ele voltou para a Igreja com a fé redobrada, levando consigo o seu pai, que se converteu ao Cristianismo.

Diz-se que um dia se viu diante de uma criança morta por uma víbora, e disse  “Agora verei se é verdade o que Hermolaus  me diz: Em nome de Jesus Cristo, levanta-te, e tu, animal peçonhento, sofre o mal que fizeste", a criança levantou-se e a víbora morreu. 

Em vista disso, Pantaleão converteu-se e recebeu logo o santo batismo,  doou  toda a sua fortuna aos pobres e usou a sua casa como um hospital, onde tratava de graça todas as pessoas que lhe recorriam,  através do poder da oração e do toque divino. As milagrosas curas que em nome de Jesus Cristo realizava, suscitaram a inveja de outros médicos, que o acusaram de cristão perante o imperador Maximiano, e este o ordenou a comparecer ao seu julgamento.

Lá ele foi acusado de seguir o Cristianismo e ter sido batizado, mas Pantaleão, um jovem de 23 anos, explicou que curava com o poder que Deus lhe tinha investido, logo o Imperador propôs trazerem um paralítico à presença do Supremo Tribunal, logo que chegou ordenou que um grupo de sacerdotes pagãos curasse a paralisia do homem, mas não houve qualquer sucesso, então Pantaleão aproximou-se do homem enfermo e com uma prece em nome de Jesus Cristo, curou-o.

A raiva do Imperador fez que ainda tentasse fazer o santo renunciar à sua fé, várias foram as ofertas, mas ele negou sempre a fazê-lo, então tentaram usar torturas para o fazer negar a Jesus, lançaram-no preso ao mar, mas ele apareceu na praia completamente vivo e em boa saúde, lançaram fogo, mas ele não ardeu, atiraram-no às feras, mas estas em vez de o devorarem, caiam a seus pés, meigas e dóceis.
Foi no ano de 303 na Nicomédia, que o jovem foi decapitado e finalmente repousou nas asas da morte.

O seu sangue foi recolhido e conservado na Itália, através dos tempos, ficando coagulado e em pó, praticamente todo o tempo, mas no dia 27 de Julho de 2010, dia da sua festa litúrgica, voltou a tornar-se líquido, como se tivesse ganhado vida.

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